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“Se fizesse pressão por vacina, seria acusado de interferência”, diz Bolsonaro

Presidente tentou justificar as declarações dadas no sábado dizendo que não dá bola para pressões por imunização em outros países.

Após dizer que não dava bola para pressões por vacinação contra a Covid-19 em outros países, o presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (27/12), nas redes sociais, ter “pressa em obter uma vacina segura, eficaz e com qualidade”, mas que, se “exercesse pressões por ela, seria acusado de interferência e irresponsabilidade”.

“O presidente da República, caso exercesse pressões pela vacina, seria acusado de interferência e irresponsabilidade”, escreveu. “Tão logo um laboratório apresente seu pedido de uso emergencial, ou registro junto à Anvisa, e esta proceda a sua análise completa e o acolha, a vacina será ofertada a todos e de forma gratuita e não obrigatória”, acrescentou.

Nesse sábado (27/12), o presidente passeou por diversos setores de Brasília. Ele passou numa padaria, onde tomou café, e foi a uma lotérica, onde fez uma aposta, no Cruzeiro. No Setor Militar Urbano (SMU), parou próximo a uma quadra esportiva para tirar fotos com admiradores.

Bolsonaro passou numa papelaria, no Setor de Indústrias Gráficas, e parou no Setor de Oficinas do Sudoeste. Ao ser questionado se o fato de outros países terem começado a vacinar as respectivas populações não o pressionaria, o presidente disse que “não dava bola” para isso.

“Ninguém me pressiona pra nada, eu não dou bola pra isso. É razão, razoabilidade, é responsabilidade com o povo, você não pode aplicar qualquer coisa no povo”, afirmou.

Mais de 40 países – como Estados Unidos, México, Costa Rica, Chile e os 27 da União Europeia – já iniciaram a campanha de vacinação contra a Covid-19. O governo brasileiro lançou neste mês o plano nacional de imunização, mas não definiu a data de início.

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