O casal é suspeito ainda de roubar joalheria no Liberty Mall, na Asa Norte. Em Águas Claras, chegaram a ferir uma pessoa à bala.
A Polícia Civil, por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), prendeu o casal apontado como autor de ao menos dois roubos a joalherias do Distrito Federal. As prisões preventivas foram cumpridas na manhã desta sexta-feira (18/12).
Bruno Santos, 35 anos, foi detido em Formosa (GO) e Maura Carvalho, 18, em Samambaia. Na casa do homem, os policiais encontraram uma porção de cocaína, que resultou em flagrante delito.
O casal é suspeito de roubar joalherias no Liberty Mall, na Asa Norte, e outra em Águas Claras. No último caso, efetuaram disparo de arma de fogo, que feriu um cliente do shopping. Bruno já tinha passagens por tráfico de drogas. A mulher não tem antecedentes.
“Os dois mantinham um relacionamento, inclusive com uma filha em comum. O carro usado nos crimes também foi localizado e apreendido. Eles confessaram os fatos e afirmam que atiraram em Águas Claras porque o segurança tentou abordá-los”, explicou o coordenador da Corpatri, delegado André Leite.
Memória
Em 28 de outubro, por volta do meio-dia, o casal entrou no estabelecimento no DF Plaza, em Águas Claras, e anunciou o assalto. Assustada, a funcionária da loja reagiu, empurrou o ladrão e fugiu. Um segurança interveio e foi aí que o bandido abriu fogo, acertando um cliente do centro de compras. Eles fugiram sem levar nada.
Matheus Almeida Silveira, 31, que não tinha envolvimento nenhum com o crime, acabou atingido no ombro, por um dos disparos efetuados pelo assaltante. Ele foi socorrido e precisou ser transferido para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT).
Segundo uma lojista que trabalha próximo à joalheria, “eu estava fazendo atendimento normal e esse casal passou na porta e falei: ‘Boa tarde’. Aí, 5 minutos depois, começaram a gritar ‘pega ladrão, pega ladrão’. Foi quando ele saiu correndo, com a mão debaixo da blusa, como se estivesse com a arma ali, e a mulher atrás dele. Achei, primeiro, que essa moça era quem estava gritando, mas era a comparsa dele”, relatou a mulher, que pediu para não ser identificada.
Nas redes sociais, a médica Carolina Medaglia, presente no momento do crime, narrou o momento de terror. “Foi o pior susto da minha vida. Por poucos milímetros, esses tiros poderiam ter chegado em mim, nos meus filhos”, contou.
O outro crime ocorreu na manhã de 21 de outubro, em um shopping localizado no Setor Comercial Norte, na Asa Norte.
O homem teria sacado uma arma de fogo para ameaçar funcionários. Ele e a mulher subtraíram joias do mostruário e dinheiro do cofre, além de celulares e pertences dos vendedores.
