Em reunião nesta segunda (21/11), deputados, comandantes e o secretário de segurança do DF pediram celeridade da União no envio do reajuste.
Para garantir o envio da proposta de reajuste de 18% para as forças de segurança do Distrito Federal ao Congresso Nacional ainda este ano, um verdadeiro batalhão se reuniu com o ministro da Justiça, Anderson Torres, nesta segunda-feira (21/11). A agilidade da União é fundamental para que o aumento seja concedido já no primeiro semestre de 2023.
Estiveram presentes no Ministério o secretário de segurança pública do DF, Júlio Danilo; o delegado-geral da Polícia Civil (PCDF), Robson Cândido; os comandantes-gerais Fábio Augusto (PMDF) e Alan Alexandre (CBMDF); e os deputados distritais eleitos Wellington Luiz (MDB), Hermeto (MDB), Roosevelt Vilela (PL) e Doutora Jane (Agir). Os parlamentares representam as três categorias na Câmara Legislativa (CLDF).
Conforme contou Wellington, a ideia da reunião foi pedir pressa no trâmite da minuta entregue pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) na última quinta (17). “A nossa preocupação é mudar o governo, não ter sido enviado e termos que rediscutir tudo novamente”, destaca.
Segundo o deputado eleito, o ministro se mostrou receptivo aos apelos de representantes dos bombeiros, policiais civis e militares. “A gente precisa de agilidade para fazer com que este ano ainda a proposta chegue ao Legislativo. Temos consciência que a votação só deve ocorrer ano que vem, mas é importante já chegar lá”, diz.
Dependência da União para garantir o reajuste
A minuta entregue por Ibaneis ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL) precisa tramitar pelo Planalto, Ministério da Justiça e Ministério da Economia antes de ser transformada em projeto e encaminhado ao Congresso Nacional. Só depois da aprovação é que o DF pode começar a pagar.
Com o orçamento previsto no Fundo Constitucional, a previsão do GDF é que os 18% sejam pagos em uma só parcela.