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Idoso atraia crianças dando presentes para depois estuprá-las

Conhecido como “Seu Chico”, ele frequentava uma das unidades de Ceilândia e fazia amizade com os pais de crianças que praticavam esporte.

Um idoso de 74 anos foi preso pela Polícia Civil por estuprar crianças no Distrito Federal e em Goiás, entre os anos de 2012 e 2019. Francisco Aires filho foi localizado por investigadores da 24ª Delegacia de Polícia (Setor O) numa casa em Águas Lindas, no Entorno do DF. Apesar de ser separado há anos, ou ter um filho adulto, a residência estava cheia de brinquedos, doces, balas e até chupetas.

“Seu Chico”, como era conhecido.

De acordo com as investigações, o idoso, conhecido como “Seu Chico”, frequentava uma das vilas olímpicas de Ceilândia e fazia amizade com os pais de crianças que praticavam esportes no local e que moravam perto da residência dele. O criminoso violentou um menino de 8 anos dentro do carro e outro em um banheiro público da vila olímpica.

Após ganhar a confiança dos parentes das vítimas, o abusador oferecia carona para as crianças com o consentimento dos pais. A proximidade proporcionava a chance de os estupros ocorrerem. A PCDF também apurou a suspeita de que um primo do menino violentado teria sido abusado pelo mesmo idoso.

De acordo com o delgado adjunto da 24ª DP, Hermes Dantas, “Seu Chico” era foragido da Justiça de Goiás desde 2012, quando teve ordem de prisão preventiva expedida por estupro de vulnerável. “Queremos divulgar a imagem e o modus operandi desse suspeito por acreditar que ele tenha feito um número maior de vítimas no DF, principalmente entre crianças que frequentavam vilas olímpicas”, disse.

Presentes

O delegado explicou que os presentes eram usados para atrair as vítimas. “Em determinados casos, eram balas e doces e, em outros, o suspeito chegava a dar chuteiras paras as crianças que jogavam futebol nas vilas olímpicas. Pedimos que pessoas que reconheçam o Francisco Aires procurem a delegacia para formalizar a denúncia. Sabemos que ele mudava bastante de endereço para dificultar a identificação dos crimes”, disse.