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“Se tiver efeito colateral, não vão cobrar de mim”, diz Bolsonaro sobre vacina

O presidente Jair Bolsonaro, participa da solenidade de assinatura da medida provisória da liberdade econômica.

Atualmente, quatro vacinas estão na fase 3 de testagem em humanos no Brasil. Anvisa definiu pré-requisitos para “uso emergencial” no país.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quarta-feira (02/12) que, após a compra de uma vacina contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, se alguém tiver algum efeito colateral decorrente da vacinação, não poderá cobrar dele.

“Vamos supor que em uma das cláusulas da vacina que eu vou comprar […], vamos dizer que lá no meio tá escrito o seguinte: ‘Nos desobrigamos de qualquer ressarcimento, de qualquer responsabilidade com possíveis efeitos colaterais imediatos ou futuros. E daí, vocês vão tomar a vacina?”, indagou o presidente a apoiadores, no Palácio da Alvorada.

“Eu vou mostrar todo o contrato para vocês. Quem tomar, vai saber o que está tomando e as consequências. Se tiver um problema, um efeito colateral qualquer, já sabe que não vão cobrar de mim porque eu vou ser bem claro”, prosseguiu.

Atualmente, quatro vacinas estão na fase 3 de testagem em humanos no Brasil. São elas:

Na terça (1º/12), o Ministério da Saúde divulgou os primeiros pontos da estratégia “preliminar” para a vacinação da população. Segundo a pasta, o plano será dividido em quatro etapas:

Nesta quarta, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou que vai aceitar que empresas desenvolvedoras de vacinas contra a Covid-19 solicitem o “uso emergencial” no Brasil. De acordo com a agência, o uso emergencial será restrito a vacinas que já estão em testes no país.

Veja os principais pontos:

Apesar dos critérios, a Anvisa ressaltou, no entanto, que a vacina só será liberada para o público previamente definido e testado nos estudos.